Vivemos, sem dúvida, um período profundamente perturbador sob muitos
aspectos considerados, especialmente nas áreas da economia e do
comportamento.
As dificuldades estão presentes nos países ricos como nos
em desenvolvimento, nos quais as criaturas sentem o aturdimento da hora
grave que experienciam. Nada obstante, são muitos os bens que se
encontram à disposição da criatura humana, graças à evolução da ciência e
da tecnologia. Enfermidades terríveis
têm encontrado tratamentos adequados, que nem sempre são conseguidos por
todos os pacientes, recursos de higiene e orientações para a saúde
multiplicam-se, facilidade nas comunicações, na movimentação, ampliam-se
a cada instante e mil outras bênçãos.
Apesar disso, defrontamos a
multidão dos desalentados ou descontentes. Para esses indivíduos com
problemas de comportamento psicológico, tudo está mal, não vale a pena
viver, as pessoas são hipócritas e más, desfilando amarguras e
pessimismo. Vivem com o semblante carrancudo, com o humor péssimo,
quando não agressivos, insolentes e desagradáveis. Este é o século das
glórias do pensamento e das misérias morais. Mas é natural, porque neste
momento opera-se a grande transformação do planeta de mundo de provas e
de expiação para o mundo de regeneração. Se observarmos na História,
constataremos períodos de grandeza seguidos pelos de decadência.
Conquistas extraordinárias assinalam uma época, dando lugar a situações
asselvajadas com guerras de genocídio e de ódio irracionais.
Cabe-nos, a todos nós, modificar a situação lamentável, mediante a nossa
transformação moral para melhor, vivendo dentro de padrões de
dignidade, de respeito à vida, à cidadania, a todos e a tudo. Viver com
alegria e esperança, contribuindo em favor do bem geral, é a melhor
opção deste momento. Não é necessário que nos tornemos célebres ou
líderes, autoridades ou pessoas de destaque na comunidade, mas
bastar-nos-á o cumprimento dos deveres que nos dizem respeito.
Artigo publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião, em 16-07-2015.
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