A imagem pode conter: 1 pessoa
(...) Sobre esta substância
química, consumida por grande parte da humanidade, Joanna de Angelis nos
alerta que o seu uso reflete o declínio dos valores espirituais da
sociedade, bem como é aceito como hábito social. Enfatiza que a viciação
alcoólica inicia-se pelo aperitivo inocente, repete-se através do
hábito social, impõe-se aos poucos como necessidade e converte-se em
dominação absoluta pela dependência. Alertando que a desencarnação dá-se
através do suicídio indireto, graças à sobrecarga destrutiva que o
dependente de álcool depõe sobre o corpo físico. (Após a Tempestade).
Aqueles que têm consciência da sobrevivência do Espírito à morte do
corpo físico podem compreender o perigo no hábito de consumir bebidas
alcoólicas, uma vez que os seus efeitos transcendem os umbrais da morte,
vão além dos danos causados ao corpo físico, instrumento de trabalho da
alma reencarnada, que o devolve à terra após o desenlace, a morte. Esta
substância deixa inúmeras marcas no corpo espiritual, o perispírito, e
na mente do depende alcoólico, que refletirão na próxima encarnação.
Da análise do texto de Manoel P. de Miranda no livro "Nas Fronteiras da
Loucura", psicografia de Divaldo P. Fralco, podemos concluir que a
intoxicação alcoólica traz os seguintes prejuízos a quem a ela torna-se
dependente:
1. Libera toxinas que impregnam o perispírito;
2. Introduz impurezas amortecendo as vibrações;
3. Entorpecimento psíquico;
4. Insensibilidade ao tratamento espiritual;
5. A dependência prossegue depois da morte;
6. As lesões do corpo físico refletem-se no corpo espiritual;
7. O perispírito imprime as lesões nas futuras organizações fisiológicas;
8. O perispírito plasma no novo corpo físico a pré-disposição orgânica.
("Nas Fronteiras da Loucura" - Manoel P. Miranda)
Na daquele autor espiritual, o indivíduo que faz uso de álcool e outras
drogas se transforma em perigoso instrumento dos espíritos inferiores,
pois alimenta a si mesmo e a dois tipos de entidades que o obesediam: os
viciados os que se alimentam dos alcoólicos e os que se aproveitam da
fraqueza do obsidiado. Estas entidades, enfermas, trazem consigo um
hálito mental desajustado, pernicioso, que trará inúmeras conseqüências
ao alcoolista.
Se pudéssemos visualizar um ambiente onde se
consomem substâncias alcoólicas, seja um bar, uma festa ou no próprio
lar, estaríamos a observar diversas entidades espirituais viciadas em
álcool a sorver fluidos alcoólicos que saem das vísceras dos bebedores.
Por isso é que muitas vezes a indução para começar ou continuar a beber é
extremamente forte, pois há um espírito induzindo-o constantemente ao
consumo, somente desta forma ele consegue ter sua vontade saciada, tendo
em vista não ser possível ao espírito desencarnado o consumo direto da
substância.
Neste contexto, Emmanuel nos esclarece que: "O
viciado ao alimentar o vício dessas entidades que a ele se apegam, para
usufruir das mesmas inalações inebriantes, através de um processo de
simbiose em níveis vibratórios, coleta em seu prejuízo as impregnações
fluídicas maléficas daqueles, deixando o viciado enfermiço, triste,
grosseiro, infeliz, preso à vontade de entidades inferiores, sem o
domínio da consciência dos seus verdadeiros desejos".
Como se manter longe das drogas?
Cultive um bom ambiente familiar, tenha em seu lar a visualização de um
local de aprendizado para a vivência no mundo exterior, na vida em
sociedade. Segundo Emmanuel, no livro O Consolador, a melhor escola de
preparação das almas reencarnadas na Terra, ainda é o lar, onde a
criatura deve receber as bases do sentimento e do caráter.
Mas,
Joanna de Angelis aponta o caminho a ser buscado por todos nós:
"Educação integral da humanidade com base no evangelho, chamando-nos a
atenção para a finalidade da vida no sentido do progresso moral e
espiritual"(Após a Tempestade).
Se conheces alguém que faça uso
abusivo ou é dependente de álcool, ofereça-lhe ajuda através da Casa
Espírita, onde ele poderá encontrar diversos tratamentos que o
conduzirão a uma posição favorável ao não prosseguimento do uso, tais
como o passe, a água fluidificada, as reuniões de desobsessão, as preces
e os ensinamentos evangélicos com base no Evangelho de Jesus, bem como,
encaminhe-o a uma entidade especializada no tratamento de alcoolistas,
para que estas terapias, em conjunto, consigam auxiliá-lo em sua
recuperação. Lembrando sempre que é imprescindível o acompanhamento
médico, o tratamento ambulatorial jamais deve ser interrompido.
Fonte: Correio Espírita
Nenhum comentário:
Postar um comentário