Jesus havia passado uma noite de humilhações acompanhadas de terríveis castigos físicos sob a ação da turba movida por energias inferiores diversas. Fora coroado com espinhos e obrigado a carregar um dos madeiros que compunha a cruz, caiu na estrada que levava até o Calvário.
Não havia ali nenhum gesto de aparente justiça e a multidão, em sua maioria, que havia recebido dele exemplos de paz e mansidão, exalava ingratidão, um dos mais sórdidos sentimentos que habita a alma humana.
Após ser erguido no madeiro, Ele, o Mestre, observava no cenário de
dor, com os olhos divinos, a infelicidade de todo aquele povo.
Acreditavam sacrificá-lo pela blasfêmia de dizer ser igual a Deus e
falar do seu reino, como se fosse um rei em terras alheias. No entanto,
somente o seu coração carregava a leveza do dever cumprido e a sabedoria
que vive na morada do justos e bons.
Toda a paisagem que a multidão contemplava era a dos três crucificados erguidos e acobertados pelo céu de Jerusalém.
Aos olhos dos criminosos vulgares, em ambas as cruzes, viviam sentimentos opostos. Um rogava o perdão divino e a assistência do Pai; no outro havia blasfêmia e críticas, filhas da ignorância e do pecado. Certamente, ambos olhavam a multidão com tristeza, mas via nela assassinos e justiceiros.
O Cristo, porém, sereno, na certeza de estar cumprindo a Vontade do Pai, contemplava a pobreza da alma humana, a mesquinharia dos poderosos e a dor do simples e humildes, que ali estavam em minoria tentando solidarizar-se com o Mestre. Ele não os via com qualquer expressão de animosidade.
O madeiro o aproximava mais e mais do Céus, seus braços, embora forçados pela crucificação, expressavam suas possibilidades de a todos acolher. E o erguer o olhar ao Alto para se dirigir ao Pai demonstrava a mais sublime expressão da fé que, mesmo estando dolorido e alquebrado, se entregava em sacrifício em nome do Amor e fazia ali o pedido mais profundo, pois ao se esquecer das humilhações e das dores, voltava-se à Deus e rogava o perdão por todos os atos que ali foram cometidos por força da ignorância.
Aprendamos com Jesus: erguer os olhos ao Pai é sintonizar-se com seu Amor; e o Espírito sintonizado com Amor divino vence suas dores, alivia-se do seu fardo e consegue ver o outro em sua dificuldade e busca ofertar-lhe o que tem, para que o outro também consiga subir mais e mais em sintonia e se encontrar com Amor Maior -Essência primária de Deus.
Muita paz!
Carlos.
Mensagem psicografada na AMEMG, em 28/03/18, pelo médium Roberto Lúcio Vieira de Souza.
..............................................................................................
FELIZ PÁSCOA! FELIZ RENASCIMENTO!
Toda a paisagem que a multidão contemplava era a dos três crucificados erguidos e acobertados pelo céu de Jerusalém.
Aos olhos dos criminosos vulgares, em ambas as cruzes, viviam sentimentos opostos. Um rogava o perdão divino e a assistência do Pai; no outro havia blasfêmia e críticas, filhas da ignorância e do pecado. Certamente, ambos olhavam a multidão com tristeza, mas via nela assassinos e justiceiros.
O Cristo, porém, sereno, na certeza de estar cumprindo a Vontade do Pai, contemplava a pobreza da alma humana, a mesquinharia dos poderosos e a dor do simples e humildes, que ali estavam em minoria tentando solidarizar-se com o Mestre. Ele não os via com qualquer expressão de animosidade.
O madeiro o aproximava mais e mais do Céus, seus braços, embora forçados pela crucificação, expressavam suas possibilidades de a todos acolher. E o erguer o olhar ao Alto para se dirigir ao Pai demonstrava a mais sublime expressão da fé que, mesmo estando dolorido e alquebrado, se entregava em sacrifício em nome do Amor e fazia ali o pedido mais profundo, pois ao se esquecer das humilhações e das dores, voltava-se à Deus e rogava o perdão por todos os atos que ali foram cometidos por força da ignorância.
Aprendamos com Jesus: erguer os olhos ao Pai é sintonizar-se com seu Amor; e o Espírito sintonizado com Amor divino vence suas dores, alivia-se do seu fardo e consegue ver o outro em sua dificuldade e busca ofertar-lhe o que tem, para que o outro também consiga subir mais e mais em sintonia e se encontrar com Amor Maior -Essência primária de Deus.
Muita paz!
Carlos.
Mensagem psicografada na AMEMG, em 28/03/18, pelo médium Roberto Lúcio Vieira de Souza.
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