A
propósito da discussão sobre o ensino religioso nas escolas, sempre
será conveniente raciocinarmos com Emmanuel, o grande Mentor de
Francisco Cândido Xavier.
No livro O Consolador, psicografado por Francisco Cândido Xavier, o Benfeitor Espiritual responde a alguns questionamentos relacionados ao tema.
“Onde a base mais elevada para os métodos de educação?
– As noções religiosas, com a exemplificação dos mais altos deveres da vida, constituem a base de toda a educação no sagrado instituto da família”. (1)
A afirmação que a base religiosa da criatura humana deve ser patrocinada pela família, principalmente pelo exemplo, nos remete ao dever educacional como um todo. Se a família tem a obrigação natural de educar o novo membro da sociedade, e para a sociedade, também deve fazê-lo em relação ao ensino religioso.
“O período infantil é o mais importante para a tarefa educativa?
– O período infantil é o mais sério e o mais propício à assimilação dos princípios educativos. Até aos sete anos, o Espírito ainda se encontra em fase de adaptação para a nova existência que lhe compete no mundo. Nessa idade, ainda não existe uma integração perfeita entre ele e a matéria orgânica. Suas recordações do plano espiritual são, por isso, mais vivas, tornando-se mais suscetível de renovar o caráter e a estabelecer novo caminho, na consolidação dos princípios de responsabilidade, se encontrar nos pais legítimos representantes do colégio familiar. Eis por que o lar é tão importante para a edificação do homem, e por que tão profunda é a missão da mulher perante as leis divinas.
Passada a época infantil, credora de toda vigilância e carinho por parte das energias paternais, os processos de educação moral, que formam o caráter, tornam-se mais difíceis com a integração do Espírito em seu mundo orgânico material, e, atingida a maioridade, se a educação não se houver feito no lar, então, só o processo violento das provas rudes, no mundo, pode renovar o pensamento e a concepção das criaturas, porquanto a alma reencarnada terá retomado todo o seu patrimônio nocivo do pretérito e reincidirá nas mesmas quedas, se lhe faltou a Luz interior dos sagrados princípios educativos”. (2)
Como os vínculos reencarnatórios se fundamentam nas experiências do passado e nas propostas de progresso para o futuro, os deveres e responsabilidades são mútuos, dos pais e dos filhos, e todos devem trabalhar para o progresso comum, sem negligências deliberadas. Porém, segundo a resposta acima, é imprescindível que os genitores, ou aqueles que os representem, imprimam a noção da responsabilidade moral no recém reencarnado, para dar-lhe alicerce seguro diante do novo edifício moral a ser construído.
E para finalizarmos, uma última participação do Grande benfeitor sobre o tema:
“Qual a melhor escola de preparação das almas reencarnadas, na Terra?
– A melhor escola ainda é o lar, onde a criatura deve receber as bases do sentimento e do caráter. Os estabelecimentos de ensino, propriamente do mundo, podem instruir, mas só o instituto da família pode educar. É por essa razão que a universidade poderá fazer o cidadão, mas somente o lar pode edificar o homem. Na sua grandiosa tarefa de cristianização, essa é a profunda finalidade do Espiritismo evangélico, no sentido de iluminar a consciência da criatura, a fim de que o lar se refaça e novo ciclo de progresso espiritual se traduza, entre os homens, em lares cristãos, para a nova era da Humanidade.
Pensemos nisso.
Antônio Carlos Navarro
No livro O Consolador, psicografado por Francisco Cândido Xavier, o Benfeitor Espiritual responde a alguns questionamentos relacionados ao tema.
“Onde a base mais elevada para os métodos de educação?
– As noções religiosas, com a exemplificação dos mais altos deveres da vida, constituem a base de toda a educação no sagrado instituto da família”. (1)
A afirmação que a base religiosa da criatura humana deve ser patrocinada pela família, principalmente pelo exemplo, nos remete ao dever educacional como um todo. Se a família tem a obrigação natural de educar o novo membro da sociedade, e para a sociedade, também deve fazê-lo em relação ao ensino religioso.
“O período infantil é o mais importante para a tarefa educativa?
– O período infantil é o mais sério e o mais propício à assimilação dos princípios educativos. Até aos sete anos, o Espírito ainda se encontra em fase de adaptação para a nova existência que lhe compete no mundo. Nessa idade, ainda não existe uma integração perfeita entre ele e a matéria orgânica. Suas recordações do plano espiritual são, por isso, mais vivas, tornando-se mais suscetível de renovar o caráter e a estabelecer novo caminho, na consolidação dos princípios de responsabilidade, se encontrar nos pais legítimos representantes do colégio familiar. Eis por que o lar é tão importante para a edificação do homem, e por que tão profunda é a missão da mulher perante as leis divinas.
Passada a época infantil, credora de toda vigilância e carinho por parte das energias paternais, os processos de educação moral, que formam o caráter, tornam-se mais difíceis com a integração do Espírito em seu mundo orgânico material, e, atingida a maioridade, se a educação não se houver feito no lar, então, só o processo violento das provas rudes, no mundo, pode renovar o pensamento e a concepção das criaturas, porquanto a alma reencarnada terá retomado todo o seu patrimônio nocivo do pretérito e reincidirá nas mesmas quedas, se lhe faltou a Luz interior dos sagrados princípios educativos”. (2)
Como os vínculos reencarnatórios se fundamentam nas experiências do passado e nas propostas de progresso para o futuro, os deveres e responsabilidades são mútuos, dos pais e dos filhos, e todos devem trabalhar para o progresso comum, sem negligências deliberadas. Porém, segundo a resposta acima, é imprescindível que os genitores, ou aqueles que os representem, imprimam a noção da responsabilidade moral no recém reencarnado, para dar-lhe alicerce seguro diante do novo edifício moral a ser construído.
E para finalizarmos, uma última participação do Grande benfeitor sobre o tema:
“Qual a melhor escola de preparação das almas reencarnadas, na Terra?
– A melhor escola ainda é o lar, onde a criatura deve receber as bases do sentimento e do caráter. Os estabelecimentos de ensino, propriamente do mundo, podem instruir, mas só o instituto da família pode educar. É por essa razão que a universidade poderá fazer o cidadão, mas somente o lar pode edificar o homem. Na sua grandiosa tarefa de cristianização, essa é a profunda finalidade do Espiritismo evangélico, no sentido de iluminar a consciência da criatura, a fim de que o lar se refaça e novo ciclo de progresso espiritual se traduza, entre os homens, em lares cristãos, para a nova era da Humanidade.
Pensemos nisso.
Antônio Carlos Navarro
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